Quem pode doar?
O doador deve ter entre 18 e 35 anos de idade e gozar de boa saúde. O processo é bem simples. O doador vai ao hemocentro mais perto de sua casa, preenche um cadastro e colhe uma amostra de sangue (de 5 a 10 ml).
 
Essa amostra é enviada para um laboratório para exame de histocompatibilidade (para determinar as características genéticas importantes para a seleção de um doador), e envia o resultado e com os dados do doador para o REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), no Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, onde fica centralizada a informação obtida no Brasil.
Pronto você já está cadastrado e pode salvar uma vida!
A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
CADASTRE-SE NO HEMOCENTRO DA SUA CIDADE.
Se o doador for compatível?
Uma vez compatível, o doador será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Depois o doador passará por uma avaliação clínica para certificar seu atual estado de saúde para poder doar a medula. É um procedimento seguro, realizado por uma equipe médica especializada.
Quais as formas de doação?
Existem atualmente 3 (três) formas de doação:
1- Punção Direta
Aspiração da medula óssea diretamente do osso (na região do quadril), por uma equipe médica especializada no centro cirúrgico com o doador sob anestesia. Não há necessidade de pontos no local, o pós-operatório é rápido e sem dor na maioria dos pacientes. O doador fica em internado em observação e tem alta no dia seguinte.
2- Punção por Aférese
Coleta pela veia do braço realizada pela máquina de aférese (mesma máquina utilizada na doação de Plaquetas e Hemácias). O doador recebe um medicamento, por 5 dias antes da doação, que estimula a multiplicação das células-mãe. Essas células migram da medula para as veias e são filtradas pela máquina. O doador pode ir para casa após o procedimento.
3-Cordão Umbilical
É a porção do sangue que permanece na placenta e na veia umbilical após o parto. Pesquisadores descobriram que o sangue de cordão, assim como a Medula Óssea, é ricas em células progenitoras hematopoiéticas, que são células utilizadas no transplante de medula óssea.
A Rede BrasilCord reúne os Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Plancentário (BSCUP). O objetivo é armazenar amostras de sangue de cordão umbilical, material rico em células-tronco hematopoéticas (capazes de produzir os elementos fundamentais do sangue), essenciais para o transplante de medula óssea.
 Endereços dos Bancos de Sangue Umbilical e Placentário: www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2669
(*) Esperamos que o número Bancos de Sangue Umbilical se multiplique pelo país, pois com eles aumenta-se a chance de sucesso de compatibilidade. Mobilize-se junto ao poder público e os políticos para que haja um na sua região.
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